“Consagro a vós meus olhos, meus ouvidos, minha boca. Tudo o que sou, desejo que a Vós pertença. Incomparável Mãe, guardei-me, defendei-me, como filha e propriedade Vossa, Amém.”
Dia de Nossa Senhora Aparecida. Dia das Crianças. Um dia repleto de comemorações!
Comecei o texto, com uma breve oração, em referência a Padroeira do Brasil. Entrego-me a Nossa Mãe. O nosso País já está em Suas mãos. Por isso, nossa Nação é abençoada, com belezas naturais, povo receptivo, fraterno. Não é atoa que “Deus é brasileiro”, e que imagem de Maria, apareceu para pescadores lá em Aparecida.
Mais do que comemorar, tirei o 12 de outubro para refletir. Lembrei da minha infância, que embora não muito distante, desperta-me saudade. Que desculpem-me os adolescentes, perdoem-me os adultos e não me leve a mal a “melhor idade”, mas é inegável que a infância é o período mais divertido, alegre e sincero de nossa existência.
Adoraria ser uma eterna criança, porém as responsabilidades do amadurecimento são inevitáveis. Faz parte da nossa evolução. Tenho vontade de brincar de “pega-pega”, mas com trabalho e a faculdade o tempo fica curto, e as prioridades acabam sendo outras.
No fundo, apesar de ter 18 anos, sou uma menina-mulher. Menina capaz de sentar no chão e montar um quebra-cabeça. Mulher com capacidade assumir compromissos e arcar com suas consequências. Claro que sou jovem, estou numa fase de transição. Um pé juntinho das bonecas. O outro, próximo ao salto alto e ao batom vermelho.
Como jovem, adoro uma baladinha, sair com amigos e me chama atenção as músicas que retratam a juventude, que “quer mais é beijar na boca”, jovens que “não vai ser tão fácil assim ter nas mãos”, alguns com “17 anos e saiu de casa”, outros que vão “para onde tenha sol”. No entanto, não pode-se negar que “brincadeira de criança, como é bom, como é bom”, e a gente pode “pegar carona nessa cauda de cometa”, quem sabe, “ver a Via Láctea, estrada tão bonita”. Eu deixo uma dica, um convite: “Vamos voar novamente, cantar alegremente mais uma canção?”, até porque, “todas crianças já sabem que todas elas cabem no nosso balão, até quem tem mais idade”, basta ter “felicidade no seu coração”!
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