sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Minha primeira matéria esportiva...

Algumas coisas a gente aprecia, outras simplesmente desconhecemos. Até então, nunca haviam me apresentado ao universo esportivo. Ou, talvez eu, que ignorava uma amizade com tal. Futebol? Só sei que sou São Paulina, e se entrar na rede, é gol! Se bem que tem vezes que está impedido... Nesses casos, nada sei... O fato é que optei ser jornalista, profissão que exige um conheceimento genérico, diverso. O jornalista se não entende, deve ao menos ter uma fonte que o explique.

Sempre fiz matérias do meu agrado, esforçava-me para um bom resultado. Mas na vida, nem sempre temos que fazer aquilo que gostamos, e na maioria das vezes não temos o luxo de escolher.

A pauta foi detereminada: Esporte.
Bom, pra mim sobrou correr atrás da fonte...

Mas, vamos raciocinar juntos... Todos teriam o mesmo fato para relatar. Seria tudo engessado, afunal o assunto é mesmo e as fontes corriam sério risco de coincidir...

Não gosto do comum, dos padrões... Cada um de nós temos um jeito, que também pode ser o jeito de nossa matéria.

Confesso que falar de esporte estava chato e eu precisava me divertir... Foi ai que resolvi fazer essa matéria e gostaria, que me dessem uma opinião bem sincera...

Para im falta mais jornalismo... Ah, e o detalhe, eu estava rouca. E vocês, o que acharam?


Com voces, Zé da Serra e Dilminha!!! Aplausos...


Reproduzo aqui, um texto feito por meu pai.
É por essas, e muitas outras coisas que esse cara é meu ídolo, meu mestre, meu norte, minha inspiração.
A tempos desconfio, que quando tra;o algumas linhas por aqui, deve ser porque está no sangue. A vontade de escrever e o gosto pela política foi herança de meu pai, o João Carlos, que para muitos é simplesmente o Bambuzinho.
O pai é a fonte, quem sabe um dia, eu chegue a essa excelencia.

Segue o texto que papai me mostrou



E uma nova dupla caipira promete arrasar no mercado nacional. É o Duo Alvorada, formado pelo casal Zé da Serra e Dilminha, que se unem para arrebentar. Ele é do Bem. Ela pensa em continuar.

Eles entram na gravadora Planalto no próximo dia 31 em Brasília. O lançamento será já, no dia dos mortos, para todo o Brasil.
Neste albumdela e dele, ou seja, no repertório de milongas de Zé da Serra e Dilminha, teremos
-Sustentabilidade da paixão
-Voce peDilmas náo te quero
-Vou privatizar meu coração
-O nosso amor se enSerra
-De que vale tudo isto
-Escola de Carinho
-Amor com segurança
-Te conheci na Petrobras
-Amor Genuíno
-Pancadão do mensalão
-Bye bye, BabaLulá
-Garotinho Ficha Limpa

E a música carro chefe de Zé da Serra e Dilminha será
-Meu Pré Sal, meu Pré Salzinho.

Agora é esperar pra ver e ouvir...


(João Carlos Bambuzinho da Silva)




Alguém se interessou pelo CD?
Pode ser um bom presente de Natal... Quem voces presenteariam?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Político corrupto é pleonasmo? Vai estar sendo corrompido é gerúndio?


Tem gente por aí dizendo e vai continuar dizendo que estará lutando pelo Brasil com garras e unhas.
Essa gente tem um elo de ligação com partidos e esses partidos, tenho certeza absoluta, nada mais são que siglas de iniciais, sem propostas de projetos.
Todo esse estar falando, estar fazendo, estar ajudando é ensaiado antes, planejado antecipadamente. Não sei a quantia exata, mas se gasta muito com todo esse marketing. O fato é real e nesta realidade convivemos juntos.
Há anos atrás, PT e PSDB já estiveram disputando um segundo turno e ambos sempre se excedem muito. A criação nova foi Marina Silva, mas que depois do domingo dia 03, ao amanhecer do dia, já não estava juntamente com o segundo turno.
Mesmo sem vencer a primeira disputa, a representante do PV foi uma surpresa inesperada, foi a escolha opcional daqueles que cansaram-se do bico longo dos tucanos e da estrela vermelha dos petistas.
Marina vai estar plantando árvores, assim como vai estar reciclando lixo. Serra e Dilma são duas metades iguais que aguardam um superavit positivo.

Há muita troca de picuinhas e a razão é porque todos querem o poder. É de nossa livre escolha dar a quem achamos mais responsável, a quem nos melhor convence.

O seu critério pessoal na hora de votar pode ser qualquer um, mas sugiro que atente-se aos detalhes minuciosos e, se sentir algum sintoma indicativo, retorne de novo aos seus princípios. Se não gosta de Dilma, a outra alternativa é Serra.

Eu só espero que todos sejam unânimes ao votar conscientemente.

Você vai estar votando, o Brasil vai estar entrando num novo caminho, eu vou estar torcendo para que todos façam uma boa escolha e que essa seja a última versão definitiva de um governo de sucesso que pense demasiadamente excessivo em toda população.

Bom, o poder está novamente em nossas mãos. Basta, no dia 31 de outubro, comparecer pessoalmente.

Filosofando a política...


O ano é eleitoral. A política está na pauta. A sociedade critica os políticos, no entanto, mal sabem qual a essência da política.
Se conhecessem os diálogos de Platão saberiam que todo governo tende a se degenerar e que a política é cíclica. Saberiam que o que rege um governo estável é a Verdade e o Bem.
Se seguíssemos Platão sairíamos da caverna e quebraríamos a ideia de senso comum (doxa). Talvez, saindo dessa alienação entraríamos no conhecimento verdadeiro (episteme). Quebraríamos uma barreira que nos prende às tradições. Quem sabe assim, o segundo turno destas eleições não repetiria a polarização entre PT e PSDB. Fora da caverna estaríamos prontos para a mudança, e não temeríamos tal.

É uma pena vivermos num pais em que poucos conhecem as obras aristotélicas, segundo as quais, o Estado é algo natural, sendo que as formas de governo se dividem em justas (governo voltado para a coletividade) e injustas (focado em interesses pessoais).
Nesta visão de Aristóteles, a democracia é considerada justa. No entanto, o Brasil como país democrático, contradiz o critério aristotélico, afinal quantos políticos em nossa democracia não pensam apenas em interesses particulares?
Muitos. E isso pode ser reflexo da própria politica proposta por Platão, até porque os governos se degeneram e nós brasileiros podemos estar vivenciando a degenera;ao de nossa democracia.

Ainda bem que tudo é cíclico, como retoma Políbio, base do helenismo. Este autor ainda acrescenta a Teoria de governo misto, idealizando um Estado com monarquia, aristocracia e democracia.
Porém, nesta realidade em que “frutas” se candidatam e “palhaços” aparecem no horário eleitoral, a filosofia nos parece utópica e idealista demais, num pais em que dinheiro publico é encontrado em malas e cuecas.

É essa nossa realidade. Triste, mas verdadeira.

O que nos consola é Maquiavel, que quebra com a filosofia e teologia, nos apresentando a Ciência Política. Para ele, o que importa é o “ser” e não o “vir a ser”. Até porque, o que adianta sonhar, se quando acordamos os craques da bola não estão no campo, mas tentam nos representar?
O que importa é a “verdade efetiva das coisas”. O conforto vem na obra “O Príncipe”, do próprio Maquiavel. Embora oscilemos entre estabilidade e caos, só o Príncipe pode nos ajudar.
Se hoje vivemos uma turbulência de corrupção, se outrora nosso Senado esteve em crise, a solução estaria no homem capaz de instaurar o Principado, burlando os tempos difíceis. Para isso precisamos de alguém com coragem e “virtú”.
Hoje, Dilma e Serra disputam o cargo de Príncipe, mas sem conquistar a Fortuna não serão dignos de tal.
A Fortuna de nossos tempos, não é a honra, a riqueza, o poder nem a coragem, sugerido por Maquiavel. Atualmente, a Fortuna é Verde. Resta-nos saber que seduzirá a deusa, não sei se boa como na época clássica, mas a deusa Marina.

O primeiro turno já foi. Tiririca é deputado, Romário é a “bola da vez”, Maluf foi bem votado e nós, brasileiros, continuamos pulando “cavaletes” e desviando de “santinhos”.

Sempre resta a esperança, que se reforça com o segundo turno.

Quem não leu Sócrates, sugiro que leia. Ele diz que temos que nos conhecer e problematizar a dúvida. Devemos questionar, questionar e questionar. Duvidar daquilo que nos é mostrado como verdade, colocando em xeque conceitos do senso comum.

Só tendo esta atitude chegaremos a verdade absoluta. E é esta verdade que nos levará ao Bem, como já propunha a teoria platônica.