quarta-feira, 20 de abril de 2011

O problema não é esse...


Não é presente, não é gesto, tampouco uma palavra.
As vezes uma simples expressão, algo que nos toque: Não para que a gente sinta... Mas para que o coração palpite.
Não escrevo sobre amor, porque as palavras são poucas para tal.
No entanto, falo das relações ou do que restou delas.

A gente quer amigos, mas eles as vezes querem mais do que nossa amizade.
As vezes queremos uma flor, mas ela vem com espinhos.
Em outras ocasiões queremos carinho, porém não temos tempo de relaxar e nos dar o luxo de senti-lo.
Algumas vezes receber um olhar já nos alegra. Mas, já reparam como a gente está sempre desviando os olhos?
Queremos ajudar, mas o individualismo desta sociedade impede-nos. Não é orgulho. É falta de costume.
Ninguém pode nos oferecer aquilo que precisamos. Mas podem nos ajudar a suprir nossas necessidades.

O grande problema do mundo não é homem, mas se frustrar com as ações deles.
O que nos entristece não são as tragédias, mas o fato de não conseguirmos evitá-las.
Não é o que poderosos fazem que nos revolta. Ficamos indignados por não saber lidar com esse tal poder.
O egoísmo dói, mas o que machuca é a insensibilidade.
As dificuldades nos fortalecem, mas o medo de enfrentá-las nos desanima.

Não peço, nem espero muito das pessoas. Não por descrer nelas, mas simplesmente porque, o pouco que podem proporcionar já é suficiente.

Um sorriso: não é pedir muito, é

terça-feira, 5 de abril de 2011

Isso faz sentido?


O problema da folha em branco, se soluciona com uma ideia.
Sem ideia, como ter solução?

Queria escrever sobre algo, mas esse algo não sai.
Assuntos não faltam, mas a criatividade as vezes se torna escassa.

Não quero falar de problemas, pois ainda não sei como resolvê-los.
Não quero falar sobre mim, pois isso, a poucas pessoas interessa (sem a grosseria do termo).

Preciso simplesmente escrever, e quando necessitamos de simplicidade, a confusão é inevitável.
Ocupo esse espaço não pra dizer, mas desabafar. Não pra informar, mas para compartilhar.

Vocês já passaram por isso:
Ter vontade de algo e se quer desconfiar o que vem a ser esse algo?

A vida não é fácil, mas descofio que sejamos nós os complicadores dessa história.
A história é difícil, mas logo chega ao fim. É nossa única certeza.

Talvez alguns fatos tenham me abalado.
Porém, o que importam os abalos? Depois tudo não volta ao eixo?

Como concluir um texto que não começou?
Como me desculpar por tantas palavras que não têm sem sentido?

Alguém já passou por isso?