quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Repensando o conceito de liberdade em nossa sociedade


Ansiava completar 18 anos. Só assim, seria "livre". Poderia dirigir, entrar em lugares restritos a "menores", além de respoder pelos meus atos.
Quando completei a maior idade (em junho) fui surpreendida com a queda da exigência do diploma para jornalistas. Com esta decisão, a liberdade de expressão estava garantida e todos poderiam se expressar.

No entanto, não demorou muito e minha ilusão de liberdade foi contrariada. Há mais de cem dias,"O Estado de S. Paulo" teve sua liberdade de imprensa suspensa através de ações movidas por Fernando Sarney.
Outro fato de relevância, envolveu a Ambev e deixou claro ao consumidor que nossa liberdade de escolha é manipulada.
A liberdade de ir e vir já não existi, somos impedidos de frequentar lugares com medo de assaltos, ou até por não ter condição financeira para tal.
Houve ainda o caso envolvendo o Ministério Público, que cogitou a possibilidade de retirar símbolos religiosos dos locais de grande visibilidade, sendo perceptível que a liberdade de crença não é uma garantia e que sofremos influências externas (digo isso, mesmo sendo católica e não me incomodando, aliás me identificando com crucíficos fixos as paredes de repartições).
Podemos citar ainda a lei antifumo, que ataca nossa liberdade individual (sou totalmente contra o cigarro e aprovo a medida, porém não deixa de comprometer a livre escolha).

Essas simples e sucintas análises nos fazem refletir se realmente somos cidadãos livres.

Cito as bonitas palavras do Dr. André Gonçalves: "Se o homem não é livre, não pode conhecer o amor".

Será que conhecemos o que é amar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário