Claro que o grande significado do Natal é nascimento de Jesus.
O grande presente, sem dúvida, é Ele, que nasceu na manjedoura e morreu por nós, na cruz.
Os principais símbolos estão no presépio.
Quem estava lá viu a luz do Menino: As estrelas, a Lua, os Reis Magos, os animais. Maria e José.
Tudo isso, ou só isso, no deserto, afinal estar um com o outro já era o suficiente.
Todavia hoje, coloco em questão todas as afirmações de outrora.
O que mais significa não´vem do coração, nem da alma. É sempre algo produzido, modificado industrialmente. Significar dissolveu-se junto com os valores.
Ainda nestes tempos, o grande presente não é o que vale mais e sim, simplesmente, aquele que custa mais.
A simbologia, da mesma forma, não está mais na representação, mas sim na visibilidade que o símbolo nos dará perante os outros.
As visitas nem sempre são bem vindas. Não por maldade, mas por medo, por preconceito. Pasmem! Não as recebemos porque são desconhecidas.
Hoje, se tudo acontecer onde não há nada, perde a graça: As fotos não vão ficar bonitas, não teremos motivos suficientes para estarmos felizes. Ultimamente, um não basta para o outro, aliás, pelo contrário, às vezes é arduamente complicado "suportar' alguém.
Apesar de tudo, o voto de que Jesus renasça nos corações das pessoas, se renova a cada ano.
Um renascimento que traz a alegria daqueilo que chega, junto com a humildade de quem nasce nu. Vem também o valor daquilo que é abstrato. Renova a importância de se ter um amigo.
Renascer para olhar de jeito novo. Olhar para as pessoas, não para o que elas vestem.
Nascer mais uma vez para ser capaz de amar, partilhar e ter fé.
Nascer de novo para ser melhor. Ainda melhor, em alguns casos.
Feliz Natal!
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