Disseram que 50 crianças, vão ficar sem o ovo.
Com arrecadação, só tem chocolate pra 45 crianças.
Um custa 18,90 - eles merecem assim. Vezes as 95, falta 945 reais para o coelhinho visitar todos.
Uma quantia que gasta-se num dia de shopping.
Desaparece num almoço refinado com a família.
Não dá nem pra passagem.
É uma mísera porcentagem do reajuste que alguns votam.
Mas, faria 50 crianças felizes.
sexta-feira, 30 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
Quantos problemas, não?
As pessoas estão com muitos problemas.
Problemas que as próprias criam.
E ainda os que arrumam pra elas.
Vítimas das dificuldades.
Dificuldades que têm como vilões os próprios que sofrem.
Sofremos...
Criados, arrumados e encontrados.
Raramente resolvidos.
Por que?
Demora...
Espera-se.
Enquanto espera, sofre.
Uma espera que não se dá parada.
É enfrentando, lutando!
Muitos desistem.
Problemas que as próprias criam.
E ainda os que arrumam pra elas.
Vítimas das dificuldades.
Dificuldades que têm como vilões os próprios que sofrem.
Sofremos...
Criados, arrumados e encontrados.
Raramente resolvidos.
Por que?
Demora...
Espera-se.
Enquanto espera, sofre.
Uma espera que não se dá parada.
É enfrentando, lutando!
Muitos desistem.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Luar pra mim...
A Lua sempre só.
Só envolta de estrelas.
A maior no céu.
Sozinha.
As outras juntas superam.
Tem fases.
Cheia.
Nascendo...
Hoje estava lá.
Um pedaço.
Desta vez, acompanhada.
De uma estrela.
Linda. Ainda mais.
Vontade de só olhar.
Só pra elas.
Não só linda, mas também significativa.
Sou como a Lua.
Só envolta de estrelas.
A maior no céu.
Sozinha.
As outras juntas superam.
Tem fases.
Cheia.
Nascendo...
Hoje estava lá.
Um pedaço.
Desta vez, acompanhada.
De uma estrela.
Linda. Ainda mais.
Vontade de só olhar.
Só pra elas.
Não só linda, mas também significativa.
Sou como a Lua.
sexta-feira, 23 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
Prepara-se: tudo tem que dar errado!
Uma espera com ansiedade.
A hora certa sempre tem que ser agora.
O melhor jeito, nos que definimos e dizemos que assim o é.
Não espera-se o mais adequado, olha-se só pra o desejo.
A oportunidade vem como barreira.
Segue-se um caminho. Perdê-lo significa tomar o rumo errado.
Um caminho longo em que não se vê a luz no fim.
No entanto, acredita-se que chegaremos lá.
Caminhanhamos...
Lá onde? Tudo muda.
Com quem? Uns se perdem, outros ficam...
Por que? Nós também mudamos.
Falta-nos um preparo, num mundo que nos pega sempre desprevinidos.
A hora certa sempre tem que ser agora.
O melhor jeito, nos que definimos e dizemos que assim o é.
Não espera-se o mais adequado, olha-se só pra o desejo.
A oportunidade vem como barreira.
Segue-se um caminho. Perdê-lo significa tomar o rumo errado.
Um caminho longo em que não se vê a luz no fim.
No entanto, acredita-se que chegaremos lá.
Caminhanhamos...
Lá onde? Tudo muda.
Com quem? Uns se perdem, outros ficam...
Por que? Nós também mudamos.
Falta-nos um preparo, num mundo que nos pega sempre desprevinidos.
terça-feira, 20 de março de 2012
Então diga...
Amar: o mais belo dos sentimentos.
Democrático, já que todos podem senti-lo.
Justo, pois qualquer um pode ser amado - uns mais que outros, é certo.
Não escolhe a hora, o lugar, tampouco a pessoa. Sequer precisa de motivo.
O amor...
Maior que a dor de amar é o incômodo de expressar que está amando.
Ama-se e não tenho coragem de revelar.
E é recíproco. O outro também pode ter receio de manifestar afeto.
Não falo dos "lances" de hoje em dia, da paquera jovial. Destaco o amor. O amor...
Não gostar de alguém é um direito.
Dizer "Eu te amo" um desafio.
Olhe!
Não adianta entender o que digo.
O que falo não necessariamnete é o que queria dizer.
Nem sempre é o que penso - e não, não é dissimulação.
Há vezes em que as palavras são insuficientes. Algumas outras não consigo transcrever. Outras, é melhor não falar. - Não pode;
Sabe, meu olhar diz muito mais.
Se olhassemos os dos outros viríamos que com eles também é assim.
Alegrei-me. Alguém olhou nos meus. Percebeu. Não ligou para o que eu disse. Simplesmente se atentou a dilatação da pupila. A contração, quando se dá.
O que falo não necessariamnete é o que queria dizer.
Nem sempre é o que penso - e não, não é dissimulação.
Há vezes em que as palavras são insuficientes. Algumas outras não consigo transcrever. Outras, é melhor não falar. - Não pode;
Sabe, meu olhar diz muito mais.
Se olhassemos os dos outros viríamos que com eles também é assim.
Alegrei-me. Alguém olhou nos meus. Percebeu. Não ligou para o que eu disse. Simplesmente se atentou a dilatação da pupila. A contração, quando se dá.
domingo, 18 de março de 2012
Se envolve política...
Tudo vai bem.
Tudo vai legal.
A ideia é boa.
As pessoas que a abraçam também são.
Fazem o bem.
E então entram interesses.
Precisam de dinheiro.
Dinheiro que nunca vem fácil.
Entram outras pessoas.
Com novos interesses.
Fazendo política.
Politicagem.
Estragam.
Não fazem o mal, talvez.
Fazem o bem. Um bem egoísta. Benefício próprio.
Nada mais vai bem.
Nada fica legal.
Tudo vai legal.
A ideia é boa.
As pessoas que a abraçam também são.
Fazem o bem.
E então entram interesses.
Precisam de dinheiro.
Dinheiro que nunca vem fácil.
Entram outras pessoas.
Com novos interesses.
Fazendo política.
Politicagem.
Estragam.
Não fazem o mal, talvez.
Fazem o bem. Um bem egoísta. Benefício próprio.
Nada mais vai bem.
Nada fica legal.
sábado, 17 de março de 2012
Se não fossem eles, nem saberíamos...
Olhos vidrados.
Pra que piscar?
Dirigiam-nos perguntas, questionamentos contextualizados.
Eufóricos uns respondiam. Em dúvida, outros se calavam.
Todos na espera do desfecho, que professor daria.
Uma aula onde os alunos foram incentivados a participar.
Unânimes atenderam ao convite.
Ninguém queria ir embora.
A angústia era: precisamos de mais tempo!
Aquele mestre tem muito a nos falar.
Intrigou, instigou. Com desafios, exemplos, histórias e propriedade.
Uma aula. A aula.
Sempre fui e continuarei sendo admiradora destes profissionais. Grata aos professores.
E o que vejo?
Professores de braços cruzados - porque algo está errado.
Desrespeito dentro de sala de aula - por conta da falta de valores dessa sociedade.
É uma pena ser logo com eles. Eles que tantam fazem por nós, desde lá no pré.
A gente aprende - quando aprende. Mas esquece de quem nos ensinou.
Sinto por eles. Sinto por mim - preciso deles.
Pra que piscar?
Dirigiam-nos perguntas, questionamentos contextualizados.
Eufóricos uns respondiam. Em dúvida, outros se calavam.
Todos na espera do desfecho, que professor daria.
Uma aula onde os alunos foram incentivados a participar.
Unânimes atenderam ao convite.
Ninguém queria ir embora.
A angústia era: precisamos de mais tempo!
Aquele mestre tem muito a nos falar.
Intrigou, instigou. Com desafios, exemplos, histórias e propriedade.
Uma aula. A aula.
Sempre fui e continuarei sendo admiradora destes profissionais. Grata aos professores.
E o que vejo?
Professores de braços cruzados - porque algo está errado.
Desrespeito dentro de sala de aula - por conta da falta de valores dessa sociedade.
É uma pena ser logo com eles. Eles que tantam fazem por nós, desde lá no pré.
A gente aprende - quando aprende. Mas esquece de quem nos ensinou.
Sinto por eles. Sinto por mim - preciso deles.
sexta-feira, 16 de março de 2012
O problema são nossas respostas
A Câmara de Vereadores de Campinas aprovou um projeto de lei que proibe pedintes em semáforos.
Não vou entrar no mérito legal, nem pretendo ser moralista.
O fato é que no sinal tem gente que pede pra comprar droga. Quem tente ganhar um trocado através de uma apresentação artística. Há também os quem nem pedem e simplesmente levam. Todavia, acredito que haja sim - uma minoria, talvez - quem pede pra comer, pra comprar o remédio.
Hoje, fui abordada por um. Debaixo de chuva me protegia com vidros fechados do carro. Ele não.
Fechei o vidro numa chuva fraca. Não fechei por conta das gotas, devo ter fechado pra ele.
Podia me molhar, mas vê-lo se molhando não me fez bem.
Senhor. Cansado. Sem camisa.
Movimentos lentos. Acostumado apenas a esticar a mão.
Sem camisa.
Por que sem camisa?
Estava doente. Uma bolsa plástica fazia parte de seu corpo.
O apelo a mais na hora de pedir?
Pode ser, mas não podia ser.
Fechados nos carros. Alheios. Enquanto outros, expostos, vulneráveis.
Nos protegemos desta vulnerabilidade e acabamos vítimas dela.
Generalizamos.
Ao generalizar pensamos em tirar de lá.
Tirar quem? Não importa.
Por que? Os automóveis querem passagem.
Como? De qualquer jeito, desde que saiam.
Pra onde? Longe de nós.
Sabe, o difícil das perguntas não é respondê-las. O dolorido é saber que resposta pode vir tão fria, insensível e egoísta.
Não vou entrar no mérito legal, nem pretendo ser moralista.
O fato é que no sinal tem gente que pede pra comprar droga. Quem tente ganhar um trocado através de uma apresentação artística. Há também os quem nem pedem e simplesmente levam. Todavia, acredito que haja sim - uma minoria, talvez - quem pede pra comer, pra comprar o remédio.
Hoje, fui abordada por um. Debaixo de chuva me protegia com vidros fechados do carro. Ele não.
Fechei o vidro numa chuva fraca. Não fechei por conta das gotas, devo ter fechado pra ele.
Podia me molhar, mas vê-lo se molhando não me fez bem.
Senhor. Cansado. Sem camisa.
Movimentos lentos. Acostumado apenas a esticar a mão.
Sem camisa.
Por que sem camisa?
Estava doente. Uma bolsa plástica fazia parte de seu corpo.
O apelo a mais na hora de pedir?
Pode ser, mas não podia ser.
Fechados nos carros. Alheios. Enquanto outros, expostos, vulneráveis.
Nos protegemos desta vulnerabilidade e acabamos vítimas dela.
Generalizamos.
Ao generalizar pensamos em tirar de lá.
Tirar quem? Não importa.
Por que? Os automóveis querem passagem.
Como? De qualquer jeito, desde que saiam.
Pra onde? Longe de nós.
Sabe, o difícil das perguntas não é respondê-las. O dolorido é saber que resposta pode vir tão fria, insensível e egoísta.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Sozinha e vice-versa
Sozinha, enquanto todos andavam juntos.
Os outros falvam, contavam, riam. Uns para os outros. Ninguém para ela.
Jovens no intervalo da faculdade. A professora de cabelos brancos só tinha voz dentro de sala - pelo menos só lá lhe davam atenção, ou fingiam que davam.
Cada um em seu grupo, tribo, segmento. Ela só. Sozinha com vontade de estar junto.
Não estava excluída, mas passava despercebida.
Não se intimidou. Tampouco se deteve ou se escondeu.
Entrava nas conversar. Puxava assunto. Interagia com qualquer grupo de mais de duas pessoas.
Falou do movimento na Universidade, do calor, das estrelas.
Sorria para desconhecidos. A reação de quem não a conhecia era de estranheza e surpresa.
A senhora agia naturalemente.
Somos apenas dentro de nosso espaço, com nossas pessoas. Somos fechados: Sozinhos estando com gente.
Não vemos ao redor. Perdemos a oportunidade de encontrar pessoas diferentes, conversas sobre novos assuntos, ideias diversificadas.
Sozinha, ela fez de tudo para estar com todos.
E esteve.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Vi no Reynaldo Gianecchini
segunda-feira, 12 de março de 2012
Na rua
Alguém passa e te fita.
Você retribui.
Mas ele passa...
Outro alguem passa e nem te olha.
Ninguém passa e te cumprimenta.
Carros também passam. Correm.
Você caminha.
Numa multidão está sozinho.
Junto de tanta gente que desconhece.
Passa por onde muitos já passaram. Muitos vão passar.
Nada fica...
Seguindo o ritmo da rua, tudo passa.
domingo, 11 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
Um medo recíproco
Desde pequenos, a gente se comporta pra não ficar de castigo e estuda pra evitar a recuperação.
As normas são seguidas pra evitar ser demitido. Evita-se conversas, pois têm potencial para virar árduas discussões.
Vive-se perante a intimidação...
Não cumprimentamos o jovem vizinho por ele ser usuário de drogas. Desconfiamos do outro por parecer psicopata e nos olhar fixo demais.
Ignoramos o porteiro porque sequer sabemos de onde ele veio. Sequer vemos a faxineira do prédio.
Não damos esmolas por receio.
Os vidros estão sempre fechados.
A visita só entra em casa depois de atravessar vários portões.
Até o barulho provocado pelo vento nos assusta.
Desconfiamos até, daqueles que que mais amamos - afinal, até eles nos decepcionam, nos traem.
Não é da sombra que nasce a desconfiança. É de nosso corpo, de nossa própria mente. Nós mesmos não nos conhecemos em determinadas situações. A gente não se reconhece mais.
Os olhares evitam fitar outros olhos.
As mãos não se tocam - corre-se o risco de se agredirem.
É gente com medo de gente...
As normas são seguidas pra evitar ser demitido. Evita-se conversas, pois têm potencial para virar árduas discussões.
Vive-se perante a intimidação...
Não cumprimentamos o jovem vizinho por ele ser usuário de drogas. Desconfiamos do outro por parecer psicopata e nos olhar fixo demais.
Ignoramos o porteiro porque sequer sabemos de onde ele veio. Sequer vemos a faxineira do prédio.
Não damos esmolas por receio.
Os vidros estão sempre fechados.
A visita só entra em casa depois de atravessar vários portões.
Até o barulho provocado pelo vento nos assusta.
Desconfiamos até, daqueles que que mais amamos - afinal, até eles nos decepcionam, nos traem.
Não é da sombra que nasce a desconfiança. É de nosso corpo, de nossa própria mente. Nós mesmos não nos conhecemos em determinadas situações. A gente não se reconhece mais.
Os olhares evitam fitar outros olhos.
As mãos não se tocam - corre-se o risco de se agredirem.
É gente com medo de gente...
sexta-feira, 9 de março de 2012
Uma ideia. Uma vontade
Eu quero falar de algo que mal tenho forças pra ver.
Contar algo que jamais gostaria de passar.
Mostrar aquilo que dói só de saber.
Entender e ajudar que entendam sobre algo que não fazemos questão de imaginar.
Escrever uma história que foi. Está sendo. E que vai acabar.
No qual os coadjuvantes sejam os protogonistas.
Num começo que se estrutura pelo fim.
Contar algo que jamais gostaria de passar.
Mostrar aquilo que dói só de saber.
Entender e ajudar que entendam sobre algo que não fazemos questão de imaginar.
Escrever uma história que foi. Está sendo. E que vai acabar.
No qual os coadjuvantes sejam os protogonistas.
Num começo que se estrutura pelo fim.
No mesmo hospital...
Vi recém-nascidos saindo...
No colo, em cestinhas. Meninas de cor de rosa e lilás. Garotinhos de verde e azul.
Mães felizes, pais orgulhosos. Uma vida!
No mesmo corredor tinha macas. Sobre elas, gente. Gente com dor. Gente de idade. Gente esperando.
Estavam vivendo... Morrendo...
Ao lado a capela. Nela, uma mulher segurava terço. Dos olhos, as lágrimas.
Um ombro a confortava.
Uma morte...
quinta-feira, 8 de março de 2012
Essa mulher
Eu lembro dos olhos azuis, dos fios de cabelo brancos e das mãos enrugadas.
Não me esqueço da pele fina da perna e do ombro que foi se encurvando.
Recordo-me dos momentos em que fui cuidada por ela. Orgulho do dia que pude retribuir com meus cuidados.
Olhos de quem fita para sempre falar a verdade.
Cabelos que revelam a idade e denunciam a sabedoria: não o contrário.
Mãos de quem trabalhou e venceu.
Pele da delicadeza.
Curvou-se como mostra de humildade.
Fez e ensinou...
Espero ter aprendido.
Não me esqueço da pele fina da perna e do ombro que foi se encurvando.
Recordo-me dos momentos em que fui cuidada por ela. Orgulho do dia que pude retribuir com meus cuidados.
Olhos de quem fita para sempre falar a verdade.
Cabelos que revelam a idade e denunciam a sabedoria: não o contrário.
Mãos de quem trabalhou e venceu.
Pele da delicadeza.
Curvou-se como mostra de humildade.
Fez e ensinou...
Espero ter aprendido.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Pro Dia da Mulher
A fragilidade é o que dá valor a taça de cristal.
A lágrima é o que torna o momento emocionante.
É a delicadeza da rosa que permite que ela exale o perfume.
São com palavras doces que os momentos se eternizam.
É a emoção feminina que consegue dissolver a racionalidade do mundo.
Não é estar em altos cargos. É poder dar a luz a alguém.
Não é por igualdade. Não é o espaço do homem. Não é competir com eles.
Quer-se poder ser mulher.
Obs: Foram poucas as palavras neste post, pois muito já se falou do sexo feminino. Inspiração dos compositores e poetas.
O seio da família. O colo dos filhos. A sensibilidade que faltava. Falar de si é muito complicado. Quando se é mulher é ainda mais complexo. - Eu simplesmente diria: Parabéns, mulher! - O desafio é grande.
A lágrima é o que torna o momento emocionante.
É a delicadeza da rosa que permite que ela exale o perfume.
São com palavras doces que os momentos se eternizam.
É a emoção feminina que consegue dissolver a racionalidade do mundo.
Não é estar em altos cargos. É poder dar a luz a alguém.
Não é por igualdade. Não é o espaço do homem. Não é competir com eles.
Quer-se poder ser mulher.
Obs: Foram poucas as palavras neste post, pois muito já se falou do sexo feminino. Inspiração dos compositores e poetas.
O seio da família. O colo dos filhos. A sensibilidade que faltava. Falar de si é muito complicado. Quando se é mulher é ainda mais complexo. - Eu simplesmente diria: Parabéns, mulher! - O desafio é grande.
segunda-feira, 5 de março de 2012
"Eu, a mídia e o mundo contemporâneo"
Só pra deixar claro: Esse post não é uma crítica ao Jornalismo, mas sim uma vontade de fazer melhor.
O tema (o título deste post) me foi dado por um professor, um exercício em sala de aula, na faculdade de Jornalismo. Vamos lá!
Eu me apaixono, enquanto a mídia me faz desapaixonar: São assassinatos e assassinos. Tem marido matando mulher. Tem mulher morta pelo filho. Tem filha que tem a vida roubada pelo namorado. Tem família que chora. Têm solitários que reclamam. Pra alguns falta água. Pra outros, sequer teto.
A mídia sabe e me conta. Conta pra todos, revela, mas a gente logo esquece.
Esqueço porque me apaixono. Apaixono-me pelo mesmo mundo do noticiário. Pelas mesmas pessoas que saem nele.
Eu esqueço e a mídia também. O novo sobressai o velho sem que este complete um aniversário. Eu sigo esse ritmo: O contemporâneo em que ninguém tem tempo pra nada. Um atropelo mútuo. Somos desenfreados e estamos sempre com pé no acelerador.
Eu também tento me aventurar, no entanto sai no jornal, vejo na TV e me falam no rádio: Tem gente que bebe, dirige e mata. Tem quem suba o Everest e nunca volte. Há quem vislumbre o céu, mas tem como destino a terra.
Ainda ouso sorrir, quando nas manchetes vejo gente que chora. Mostram-me filas em locais em que não se pode esperar. Vejo crianças sem brinquedos. Trabalhadores sem emprego. Doente sem remédio. Estudante com nenhum livro.
Penso também em ganhar dinheiro, constituir e manter uma família. No entanto, é a mídia que me mostra que é difícil, todavia que pode ser muito fácil. São colarinhos brancos, gravatas e maletas. Os caminhos têm sempre desvios. Os destinos nunca são os dos papéis.
Já imaginei um mundo dos contos de fadas e se não fosse o âncora do jornal, o repórter da matéria, o produtor que pensou, o editor que deu o “ok”, talvez eu pudesse viver nele. Eu prefiro ouvir o “hard news”, ver o jornal do meio-dia, ler nem que seja a edição de ontem. Eu posso clicar na web. Mas também posso me fechar.
Interesso-me só por aquilo que é do meu interesse. Criamos mundos não é? “Cada um no seu mundinho”. Como diziam: “cada macaco no seu galho”. É, nós criamos, ou alguém criou e a mídia, toda poderosa, toda influente, aproveitou esta oportunidade. Eu vejo uma sociedade que lutou contra a segregação e hoje é segmentada nos assuntos tratados nos jornais e revistas. Sei que muita gente lutou por uma democracia, no entanto nos jornais o que vejo é uma minoria. De vez em quando dão espaço pro mais pobre falar, escrevem a matéria do jornal, publicam. Mas esquecem que o mais pobre, sequer sabe ler.
Já vi frieza em horas que exigem emoção. É a tal objetividade. No entanto, como ser objetivo num mundo tão complexo? Tem gente que tenta ouvir os dois lados, mas não percebe que se trata de círculo.
Cidadã que lê, ouve, vê e procura na Internet. Chega a hora que se transforma.
Viro jornalista. Já não leio, não vejo e prefiro não ouvir. Eu produzo. Produzo com a consciência de que não posso cair no industrial. Prezo pelo artesanato, num deadline que nem as fábricas da China seriam capazes de cumprir.
Todavia, esculpir é arte do jornalista. Apurar é escolher a aquarela. Checar é verificar os pincéis. Credibilidade vem na tela de pintura. O compromisso com leitor é a mão que faz o desenho. Pintar uma realidade: É isso que Jornalismo faz -Uns com traços grotescos, outros ficam no abstrato.
Jornalismo é pintura que causa reações e por isso se deve ter todo cuidado ao pintar com preto. Porém, nem tudo pode ser branco, porque a alienação deve ser combatida.
Não sei como é para o pintor. Mas no quadro diário do jornalismo não é fácil encontrar a melhor nuance. Fazer as sombras é para os mestres. Não se perder no tom exige conhecimento.
Vejo muitos quadros. Alguns até iguais. Poucos são feitos por artistas.
Vejo telas sujas e feias. E me avisam que é essa realidade.
Visto-me de artista ou mera jornalista e comprovo que o mundo é mesmo assim. Eles não me enganam. Eu não tento enganar quem me lê. Eu retrato o que vejo, o que me contam. O problema é que eu, eles e até os melhores pintores, esquecem que a mesma “Monalisa” poderia ser vista de perfil: o direito e o esquerdo. Retratada de costas. Da cintura pra baixo...
A realidade de hoje é essa. A imprensa tem a possibilidade. O jornalista tem a técnica. Às vezes sinto falta da sensibilidade. Não é chorar: é enxergar além do que se pode ver.
domingo, 4 de março de 2012
Comigo é assim
Daí você tem medo e ele te assusta.
Sente-se insegura e o que faz é dar-lhe dúvidas.
Você é indecisa e não o vê tomando uma decisão.
Você precisa ouvir o que ele não sabe falar.
Por medo, insegurança. Mera indecisão.
Sente-se insegura e o que faz é dar-lhe dúvidas.
Você é indecisa e não o vê tomando uma decisão.
Você precisa ouvir o que ele não sabe falar.
Por medo, insegurança. Mera indecisão.
sexta-feira, 2 de março de 2012
O amor, segundo Gikovate
Tive a oportunidade de conversar e o ouvir as sábias análises do Dr. Flávio Gikovate.
Cada palavra veio na hora certa. Para a pessoa certa. E do jeito certo.
Foram "tapas na cara" sem dor.
Acordou-me, mas eu não estava dormindo.
Falou de amor com quem se quer sabe o que significa.
Não sabe, no entanto tinha certeza que sabia. Amar é respeitar a individualidade de cada um! Porém são tantas emoções contrárias a tal ideia: O ciúme, a possessividade, egoísmo.
É comum ouvir de um casal: "Somos um". É o grande erro dos enamorados. Ceder é difícil. Ainda mais complicado é respeitar que somos diferentes.
A gente sabe que os opostos se atraem. Todovia, não compreendemos os extremos de cada um. Apaixonar-se por alguém interessante é abrir mão de um tanto de outras pessoas tão interessantes quanto - ou até mais.
Escolher é sempre difícil. E talvez o problema - assim penso eu - é que hoje as escolhas não são definitivas. Nós podemos errar. Errar de novo e insistir no erro. Um sequência de sofrimento próprio e dos envolvidos.
A gente erra por não aprender com erro. Sem aprendizagem nunca vamos encontrar o certo.
Gikovate falou das pessoas que casam duas, três, quatro, cinco... vezes! Ele acredita que há dois perfis neste caso: 1) A pessoa sempre casa com mesmo tipo de pessoa e por isso o fim é sempre o mesmo: sepração. 2) Ela gosta mesmo de trocar.
O primeiro deve ter mais jeito. É só alguém falar pra ele - mas hoje em dia alguém ainda ouve o outro alguém?
E as solteiras - como eu. Umas desemperadas - vai chegando a idade... A grande pergunta é por que está tão difícil um relacionamento sério. - principalmente para as mulheres.
O psiquiatra mais uma vez nos traz a realidade. O número de homens e mulheres interessantes não é compatível. Nas universidades de 100, 60 são mulheres e 40 homens. E ai, o que fazemos com as 20 mulheres que sobram? - 20 na melhor das hipóteses, bem lembrou uma moça da plateia, já que há ainda os homossexuais.
Essa é a lógica. Uma lógica que também entra no capitalismo. 40 homens disputados por 60 mulheres. Lei da demanda e da procura.
Mulheres que sonham casar... Homens que sempre adiam.
Na briga, vence as que não pressionam. Vence o compromisso descompromissado: "Vamos ver no que vai dar".
Não é nada democrático. É a minoria que comanda, simplesmente por que estar sozinho para muitos é insustentável - muitos autores, inclusive, reforçarm essa ideia. Gikovate vai contrário a tudo isso. É prático, não dá conselhos.
Abre os olhos.
Não é otimista, apenas apresenta a realidade.
O otimismo depende da gente. A interpretação é para nós.
Sofrer num amor, ou ser feliz na individualidade? Pra ele podemos viver sozinhos. Sozinhos mesmo estando juntos - um belo segredo.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Mudança
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