terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Uma cena


Chuva. Muita chuva. Todo ano cenas assim. Enchentes. Desespero. E com o perdão do trocadilho, muita coisa, simplesmente, vai por água abaixo.
A parte física das casas, os sonhos das pessoas: Vão com vento. Caem assim como a torrente.
Ano passado marcou a cena da senhora que ao ver tudo ser levado, queria apenas salvar. Salvar seu melhor amigo, o cachorro.

Este ano, tudo aconteceu de novo. E está acontecendo.
Pela televisão vi a situação de Minas Gerais. Era muita água. Mas desta água se destacou o xadrez. Um rapaz que vistia uma camisa desta estampa teve coragem de herói e sensibilidade que se espera do ser humano. A correnteza era forte, no entanto mais forte era a bondade. Se arriscou e salvou a motorista desesperada e o filho dela também.
Mais que a desgraça que vem com a chuva e que revela a falta de infra-estrutura, são nestes momentos que homem tem a oportunidade de fazer renascer nele próprio a crença e a esperança de que o mundo tem jeito, e que nós podemos encontrar esse jeito.
A gente volta acreditar que homem não é este ser individualista do capitalismo, tampouco tem em si o egoísmo desta sociedade moderna.

Voltar acreditar. Um bom recomeço, num ano que está só começando...

2 comentários:

  1. Gláucia, acreditar no bom senso de nós, humanidade, é um penoso exercício cotidiano. É preciso muita força e determinação. Conto com Deus pra isso. Abraço amigo do blogueiro visitante! Feliz 2012!

    “Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (@JefhcardosoReal)

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  2. Olá Jeferson =) Obrigada pelo comentário. Fico feliz por você ser uma dessas pessoas que acreditam e tem fé em Deus.

    Forte abraço a você, grata pela visita. E excelente 2012.
    Adorei a frase =)

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