quarta-feira, 9 de março de 2011

Ainda não falaram tudo


"Você ainda não escreveu nada sobre as mulheres?" - Gritou minha mãe.
Não... Já falei tanto de nós... Vai ficar chato. É dificil falar de si mesmo.
Aliás, difícil não é. Mas se a gente ressalta as qualidades sentem falta da modéstia. Se tentamos reconhecer os defeitos, dizem que aquilo que outrora fez falta, agora é uma dissimulação.

Todo mundo já falou de nossas conquistas. Alguns lembraram-se de agradecer as opeárias de Nova Iorque.
Tem gente que ainda lembra do tempo em que se era mulher do homem, e não mulher após ser menina.

No ano passado, nessa mesma data, um post com mesmo assunto fluiu no blog (http://blogs.cbncampinas.com.br/estagiarios/Sao-so-garotos). Nele ressaltei a mulher contemporânea, que não perdeu a sensibilidade do passado, os dotes da submissão, nem o conforto do colo materno que chegou a carregar no ventre meninas e meninos. Não perdemos nosso lado delicado, nosso gosto pelos cortejos. Só ganhamos: Experiência e também soubemos criar e aproveitar as oportunidades.
Em 2010 ressaltei o papel de destaque das mulheres na eleição (http://blogs.cbncampinas.com.br/estagiarios/Mulheres:-de-todas-as-cores,-de-varias-idades...).

Depois pude escrever sobre vitória de uma delas. Na posse os holofotes não estavam só sobre a "presidenta". Mais gente roubava a cena. Claro, tinha que ser mulher. Marcela Temer lançou até moda. A das tranças. (http://blogs.cbncampinas.com.br/estagiarios/Mas,-quem-e-a-nova-presidente(a))

Depois, o ano virou, mas nós mulheres jamais saimos de pauta.. Uns falam da sensibilidade, do nosso olhar diferente sobre o mundo... Mas há quem diga que estamos cada vez mais parecidas com eles. (http://blogs.cbncampinas.com.br/estagiarios/Mulheres:-Presas-ou-predadoras).

Parece que já falei de tudo sobre nós. Se não falei, com certeza já falaram.
Escrever o que todos sabem me parece fútil demais.
Escancarar o que é visível surge como desnessário.
O problema é que as vezes o importante surge da futilidade, o vísivel a gente simplesmente enxerga, sem ver.
Outro dia li: "As coisas indispensáveis de nossa vida, geralmente, aprendemos com mulheres."

Pra mim, isso faz muito sentido.

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