Tem dia que a gente sai na rua e nada brilha... Olhamos sem ver, passamos sem reparar... Apenas andamos, sequer caminhamos... A gente passa, não passeia...
No entanto, há dias que estamos sensíveis o suficiente para ver o quão bela é árvore do vizinho, ou como são delicadas as flores que brigam por espaço com o poderoso asfalto...
Deve ter sido em um desses dias, em que a percepção sobressai a preocupação, que na Alemanha, por volta de 1530, Martinho Lutero (sim, aquele da Reforma Protestante)andava pela rua e teve mais que olho, teve coração para enxergar sob as estrelas, a beleza que o verde dos pinheiros formava, com branco da neve.
A imagem do belo estava do lado de fora, e o frio talvez o impedisse de contemplá-la com frequência. O problema foi facilmente resolvido. Lutero levou para casa um pinheiro e com algodão simulou os flocos que caiam do céu. Com capricho, colocou outros ornamentos, bem como luzes, para brilhar como só as estrelas são capazes de fazer. Ficou bonito. Os vizinhos gostaram, e ai, sabe como é... Copiaram. Aliás, a "moda pegou" e , foi aquela festa. Cada um decorava de seu jeito, uns com pinheiros maiores, outros menores...
Não demorou e os limites alemães foram obstruídos. Com os colonizadores, a tradição chega à América, e imaginem se os brasileiros não iriam gostar? Nós gostamos e hoje, segundo pesquisa, gastamos em média R$250,00 com efeites para os pinheiros. E não é só a beleza que vale o "investimento". Além de belas, as árvores de natal representam alegria, paz e esperança.
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